18 maio 2011

Nada; ninguém; lugar nenhum...



Iluminação – destruição em ascensão –
Formando e reformando, falsa pretensão
Línguas, águas afogadas em chamas
Destino, prostrado em nossas vidas...

Há loucura em sua aura divina
Somos, fomos, dúvidas, persistimos
Mergulhamos agora em falsa pretensão

Enterradas em solo fértil
Uma busca eterna, através de sonhos
Abaixo, brilhante, entre, sobre...
Venha meu lorde, minha espinha central de guerra
Venha meu senhor, acabe com está amargura terrena

Entre respingos celestes
Aclamados sobre o fogo estelar
Aqui estamos, perdidos entre o eterno
Aqui queimamos, sobre à brilhante companhia da luz

Entre o caos há equilíbrio
Guilhotinas antigas, sobre o fulgor resplandescente do sol
Venha, minha dolorosa devoção
Morreremos, seguiremos nosso novo Messias

Pulso em espiral
- voltas e voltas –
Círculos perfeitos, desenhados em minhas veias
Desdobre-me sobre o pecado
Preencha-me no buraco vazio de teu ataúde de carne

Procura, o outro lado, salvação, entrelaçados...
Sempre, agraciados pela voz, pelo gosto dos sentidos
Glorificação permanente, meu sagrado símbolo profético
Ninguém, lugar nenhum, nada...

Venha meu servo de espírito
Alimente está alma santificada.


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