Embu das Artes hoje é parte de São Paulo. Com o crescimento da capital, a antiga vila, da época dos jesuítas ficou encravada entre condomínios, fábricas e bairros populosos. Entretanto, a parte histórica da cidade, nos arredores da Igreja Nossa Senhora do Rosário, manteve-se muito preservado, apesar do crescimento de Embu. A partir da década de 60, este centro histórico ganhou seu charme. Uma forte comunidade de artistas e artesaos elegeu a cidade como base para suas atividades, mudando-se para lá. E logo floresceu a famosa feira de artesanato de Embu, visitada hoje por milhares de paulistanos nos finais de semana. E em torno da feira surgiram as lojas, os antiquários e os bons restaurantes, tornando o lugar um excelente destino para quem está em São Paulo. É comum ver nas ruas paulistanos ciceroneando visitantes que desejam respirar ares menos agitados, num passeio tranquilo de um dia. O programa: passear pela feira, conhecer a igreja, os antiquarios e lojas e depois almocar ou jantar.
Para os amantes da história do Brasil, visitar a igreja e o museu anexo, é uma rara oportunidade para se conhecer a arquitetura da época dos jesuítas, já que pouquíssimos monumentos dessa época se encontram preservados no país.
Arquiteta que se descobriu com esclerose múltipla cujas sequelas a levaram a assumir as 4 rodas da cadeira como sua forma de mobilidade e locomoção. Isso abreviou minha atividade profissional e me aposentei em 2004. Mas essas mudanças limitaram minhas ações por um tempo, que já passou. Hoje participo de uma ONG para lesados medulares (cadeirantes como eu) - a LEME - que me possibilita participar do Conselho Municipal de Pessoas com Deficiência e também do Conselho Municipal de Assistência Social.