Vertem como a chuva
Inundando o corpo
E nos olhos a água turva
Escorre pela pele
Fria e insuportável
Dilacerando a mente
Mortificação inevitável
Que sente e sente
Serei um ser irretratável
A viver nesse dilema freqüente?
Maldita culpa que fere
Que arrasa o ser
E me engana sempre
Sofrer horrores inconcebíveis
E ainda seguir em frente