03 junho 2011

Prolixidade



Antes degradante,
que profetizasses a gentileza.
Escritas ilícitas sobre paz.
Frases nas bases ludicas da tristeza.
Letras.
Vogais e militantes consoantes,
apagadas nas paredes gastas e chapiscadas
convertida em castas do túnel inseguro.
Contempla o teto
colorido do universo privativo escuro.
Limitadamente lembra no intimo:
que ainda possui seus resíduos tímidos,
Encardidos. E nitidamente inapto,
como quem dá os primeiros trêmulos passos...
Percebe que estão em você meus predicados.
Imediatamente nós deixou de ser terceira pessoa.
Virou artigo inapropriado...
Obviamente o espelho não mente.
No claro!
Porém, a verdade adornável
só é avistada pelos olhos avisados.
É marcada a senteça estática do juri-poeta,
que adorava a causa das palavras estetas.
A silhueta vislumbre, cume da guilhotina
veloz, algoz, atroz que mais um peito partia.
E de duvidas lucidas ficaste vil minha ida
Sem a inexorável e linda apatia.

Chega a soar poético,
esse conjunto do raciocínio hermético
acompanhado pelo sem nexo.


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