06 junho 2011

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Dize-me, porém...
Contornando por outro lado,
É o mesmo lado de antes apenas?
Ou tudo é convergente divergente,
Mas, mas, mas,
Muito mais que um cubo ao apocalipse sideral,
Algo novo bem podia surgir ali no ápice matinal,
Logicamente estaria do outro lado,
Opostamente aos meus rabiscos olhares,
O que não significava absolutamente nada,
Mundo off...
Não tem ninguém,
Onde eu entro nesta história?
Você não entra,
Você é a história,
Naquele momento teve vontade de gritar,
E TU DIZ-ME SÓ AGORA...
(pausa para fumar, tomar uma dose de qualquer coisa)
Momentos despedaçados pelo chão,
Fotografias rasgadas, cartas em cinzas carregadas pelo vento,
Nem rima, nem fome, só um nada profundo,
Algo que não conseguia explicar,
Estava triste em seus pensamentos,
O mundo lá fora não lhe dizia nada,
A resposta talvez estivesse bem ali,
Lado a lado,
Porém, tudo era um lado da história,
Apenas meros retrospectos da outrora alegria,
Utopia dos mortais: viver e ser feliz conscientemente...
Talvez eu chegue lá daquele lado,
Muitos tal vezes jazem pelo assoalho de madeira puída...



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