06 junho 2011

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Rosas de fetiche estavam por sobre os corpos mudos,
Estendidos pelo hall do prédio decadente,
Estavam distantes perdidos e sujos,
Ratos e lesmas passeavam pelo jardim,
Amar por amar,
Perder por dor...
Ainda segredavam alguns olhares,
Nada diziam, tudo diziam para eles,
Por vezes eram sublimes e despertavam
Um vôo pelos cantos recantos mais bonitos...
De violetas e cristais de lábios sutis,
Por outras eram meros anseios,
Desejos implícitos, medos reclusos...
Dias nublados de pessoas cinzas... sem cor...
Amar por amar,
Achar a cor...


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