03 junho 2011

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Eu me enganei, sinceramente...
Aqueles mares não eram tão verdejantes,
Os ventos do norte eram na verdade do sul,
O mapa da chegada estava errado,
Por esta razão nunca cheguei a lugar nenhum,
Até os céus de outono nunca foram azuis,
Perdoe-me os meus pequenos enganos,
É que quando criança supus um sonho,
E só agora percebi que tudo era mera suposição,
Percebes minha aflição?
Entre o labirinto e o vago...
Vagarei por ai a pensar,
Creio que fique por aqui mesmo,
Esperando o inusitado chegar,
Lá fora as pessoas desmoronam,
Mil faces pelo chão,
Uns lambeando aos outros,
Objetos outros,
MONEY, MONEY!!!!
Eu quero Money,
I like bananas,
Acho que me enganei no versículo,
"Não cobiçaras a alma do próximo",
Onde eu estava mesmo?
Assim descrevia meus ledos enganos,
Tropeços banais nas pedras soltas do quintal,
Sempre as mesmas pedras,...
Talvez por vezes abra algumas janelas,
Loucas frestas da rotina atroz,
Vejo algo diferente,
Sinto algo diferentemente,
Daquilo que eu pressentia,
Onde é a saída mesmo?
PLEASE...

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