26 junho 2011

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Paradoxos intrusos chegaram,
Sentaram-se em cadeiras sem pernas,
E prosearam sobre seus conflitos matinais,
E suas verrugas sentimentais...
Já na tarde amornada do jazz,
Ensaiaram alguns olhares,
Desejavam sentir outras adjacências,
Amores e afins...
Quando então perceberam,
Bem no meio de suas convictas bestialidades,
Uma brecha sucinta sem-vergonha surgindo,
De idéias e palavras mais ou menos despidas,
Mostrando coxas e seios em cenas explícitas de ternas baixezas,
Expondo enfim suas peles enrugadas e cansadas...


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