Meu navio
é habitar o vento
no invísivel tempo
de não te ter
Viver no templo
vazio e ser
coração de pássaro
no relento
Enquanto do outro lado
lá no deserto,
nem um oásis desponta
de vibração
E o vento morre parado
estagnando de silêncio
o pólen na tua mão
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