18 abril 2011
Céu em Chamas
Eu sou a chama, que consome teu céu
Em minha procura, pela verdadeira essência
Os dias seguem mudando, do negro ao cinza
Uma procura indiferente, uma inocência devastada
Uma criança que reza, ajoelhado e mãos unidas
De espiríto pesado, uma outra procura por liberdade
Ignorando seu medo, e permanecendo sozinho, longe do mundo
A procura pelo homem, pelo seu Deus, em sua pele
Eu nunca rezei –talvez por isso sinta tanta dor
Estou tentando me satisfazer aos poucos, procurando por esta minha fé
A chuva está caindo agora, lavando minhas impurezas
A minha boca está em chamas, e o brilho se extinguiu
O mundo está quebrado, e minha mente desertada
Uma escuridão nova nasce em meu sol
O fôlego foi cortado pelas asas
A absoluta misantropia, foi finalmente libertada
A viagem, o caminho de vênus foi liberado para acesso
Estamos esmagados pelo silêncio divino
Um estagnado em glória, cego na luz, perdido na escuridão
Eu sou agora, teu céu em chamas.
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