04 abril 2011
Eu e você, poesia
Choraminga entre dedos dos poetas
Você que tanto fica ao relento, poesia
Faz-se de boa menina
Sossegue ou saia
O que tanto te inquieta?
Você é tão reflexiva...
Se misturo os temas, te perco
Se ti faço com tristeza, te perco
Duplamente...
É verdade
Qual é a verdadeira ficção
Se não a verdade?
Não se finja por ser mais
verdadeira, poesia.
Dialogo com ti
Faço de ti a minha outra face
Se eu te der signos verbais
Você me aprovaria?
Se revele, eu deixo acontecer
Aqui, só eu e você
Permito ser o real do seu imaginário
Dialogo com ti
Faço de ti o meu espelho
E se eu te der uma musa
Você me aprovaria?
Dialogo com ti
Faço de ti o produto camuflado
Do meu inconsciente dado
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