
Durante a madrugada
Abrem-se as janelas
E o vento que sopra é frio
Como as palavras que lanço ao céu
Palavras que arranco à força
E sangram docemente
Pela minha boca
Até serem fisgadas pelas estrelas
E tremerem em soluços
Eu cravo as unhas na palma da mão
Dilacero espírito e corpo
Para entoar monótona canção
Um pedido
Com medo de não ser entendido
Que irá destroçar o coração
Abrem-se as janelas
E o vento que sopra é frio
Como as palavras que lanço ao céu
Palavras que arranco à força
E sangram docemente
Pela minha boca
Até serem fisgadas pelas estrelas
E tremerem em soluços
Eu cravo as unhas na palma da mão
Dilacero espírito e corpo
Para entoar monótona canção
Um pedido
Com medo de não ser entendido
Que irá destroçar o coração
Nenhum comentário:
Postar um comentário