
Vens
como um delírio vermelho
que me rouba as palavras
e a matriz da verdade
num rumor de cadeias
Como se não me fosse
consentido
o revoltado grito
e a irreverência das palavras
Repetem-se os gestos rotinados
e o nácar nas bocas alheias
alucinadas em seus espelhos
tecidos de monotonia
Quisera reinventar-te, poesia
com o sangue das rosas vermelhas
e o profundo rumor da alegria
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