29 agosto 2009

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eu tento guardar, dentro de mim
um sonho que ainda, não fora sonhado!
um sonho assim, que eu peguei emprestado
de um tempo exilado do agora medonho!

neste sonho, tão bem desenhado
por linhas que ainda, não posso entender,
existe uma vida, um carinho, um cuidado,
um sol acanhado esperando nascer!

eu crio então, por horas aflitas,
dimensões infinitas no meu próprio divã!
quimeras guerreiras, faceiras, bonitas,
quando que enfim, serão primavera?

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