Hoje vou ver ela!
Hoje vou ver ela!
E me armo de aço
Não sai do compasso
Com tanto desembaraço
Hoje vou ver ela!
Hoje vou ver ela!
E me jogam redes
Escapo de todas peixe que sou
Implorando à Iemanjá um pouco do teu amor
Hoje vou ver ela!
Hoje vou ver ela!
Os mundos cálidos
Os calíbres pérfidos
As marcas de tiros são me lembram as suas marcas
Hoje vou ver ela!
Hoje vou ver ela!
Teus cheiros
Exalam o néctar do zangão com o mundo que deixei de ser
Por sua causa, doce flor
Hoje vou ver ela!
Hoje vou ver ela!
Dias implausíveis
Inconsumíveis
No talhe do manjericão
Hoje vou ver ela!
Hoje vou ver ela!
Tocar um bom bolero
Viajar numa boa salsa
E nos delírios dos sonhos mais sutis
Hoje vou te ver
E nada mais me importa
20 fevereiro 2011
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