Lhe pego em pedaços deste olhar,
Nada mais do que isso,
À compor meu sonho,
Um devaneio que inventei,
Para não anoitecer sozinho,
Para nunca chorar teu adeus...
Talvez eu nunca termine de sonhar,
Pois sonhar é preciso,
O sonho que náufraga,
Deixa sem destino
Quem o perdeu...
Vira apenas um marcador do tempo,
Tudo infinitamente igual,
"Parabéns a você,
Nesta mesma data qualquer,
Querida",
Detritos, conflitos, desilusões...
19 fevereiro 2011
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