15 fevereiro 2011

Destino

Sou aquela que dobra
Ao sabor do destino,
Que chama o encaixe,
Que vira de lado e diz:
Quero mais!

Escorro um caminho,
Ordeno que venha,
Que entre na chama,
Que beba o meu gosto,
Que seja o meu ninho.

Não tem argumento que diga,
Que não pode ser.
Que se apague o momento,
De isso acontecer.

E quando se der,
Todos hão de saber,
O destino é uma criança,
Que quando quer,
Tem que ter.



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