24 julho 2011

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Pulsa a palavra
Que urge no breu,
Asfixiada amordaçada,
Pela mente que navega,
Num mar de incógnitas...

Vez que outra,
Surge uma janela
No caos da normalidade,
E a palavra enfim respira:

"Amor contido.
De olhar sutil,
Na deriva teu corpo,
Meu raro riso de sentir..."

Logo a janela torna-se a fechar,
Nada percebe em seu entorno,
A paisagem torna-se opaca,
Sem cor, sem vida, sem emoção,
Vesti-se apenas de solidão...


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