24 julho 2011

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Trinta e poucos dentes
Despertando num riso
Esperado a distância...
Assim foi naquela manhã,
Em que tudo parecia uma manhã qualquer...
Mas não era...
Quando a carta chegou meus olhos
Ainda permaneciam acariciados pelos sonhos...
Meio com a mente cambaleante,
Fui abrindo aquele envelope pardo,,,.
Dentro apenas uma folha com a marca de lábios
Em batom rubi...
Lábios que saltaram da página branca,
E planaram a face percorrendo cada canto, cada segredo...
Peço-lhe...apenas sorria
Como o riso de uma flor rara,
Com suas pétalas de sonho,
Seu perfume de nascente,
Só sentida em meus devaneios,
Quando sozinho esperava você chegar,
Para florescer nossos silêncios,
De olhares de púrpura,
Repletos de sabores e gostos...
Um dia numa manhã qualquer,


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