19 janeiro 2011

Pela Vida

Vida, peço licença
Quero amar, mas sendo livre
Desatar os nós da cabeça
Nunca padecer pelos sacrifícios
Já revoguei indiferenças.

O meu suor e minha crença
Que sangra pelos orifícios
Muitas vezes abrandam problemas
Ditos, ossos do ofício
Do ser rico e ridículo.

Vida, peço licença
Vou necessitar de uma poda
Para ser mais belo por dentro
Porque atualmente por fora
O homem está fora de moda.

Chega de deuses de olhos azuis
Quero um ser cego, não belo
Quero o arco-íris sem o amarelo
Um Deus que saiba pra onde conduz.

Sem pregos, sem egos
Sem cor nem dor
Sua sombra sem cruz.
Algo assim que não sei
Que não se mostra, não se esconde
Guiando para..... ninguém sabe onde

Vida, já passei. 

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