19 janeiro 2011

A Espera

















Sabes aquela que tu conheceste
Voando ao vento?
Que te procuravas ansiosamente
Cega de amor?
Que se enrolava em teu corpo
Nua a arder de desejos?

Agora é uma sombra escura,
Cortante como lâmina,
Emissária de gritos,
Ressurgida do abismo ,
Fria como água oceânica.

Anda sempre em redemoinho,
Antecipando encontrar caminho,
A fagulha de um olhar que se perdeu,
Ainda a espera de um gesto teu.

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