31 janeiro 2011

Existem dois tipos de arte
Aquela que se faz com mãos de veludo
A outra com fios de aço
Nas toca-se harpas ululantes
A segunda notas surdas de um violino errante, porém belo
E há o terceiro tipo de arte
Que na verdade não é tipo
Nem silogismo
O terceiro tipo de arte
É nada cheio de nadas
È vazio cheio de vazios
É ser sempre dentro do ser
É garrafa mais cheia do que pode estar cheia
Mais vazia do que pode nunca existir

Nessa arte a gente escreve
E não escreve

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