No quintal do meu inconsciente
estão ainda por dizer
as palavras e as confidências
do tempo em que era possível
brincar sonhos sem cadeados
Lá onde a liberdade
era uma cálida festa de Verão
e a emoção se soltava
impetuosa de nossos dedos
Havia pólen nas tuas mãos
que o tempo espalhou no vento
temo o fisco da morte
degrau a degrau e tão lento
como a eternidade
olvidada em qualquer momento
Apenas e... indelevelmente.
20 março 2011
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