19 setembro 2010

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Num sopro sonho da manhã,
Avistei desejos a beira d'água,
Na sede doce de teus seios...
Sorvi em doses amadas bilíngües,
Todo aquele espreguiçar de moça,
Por quanto se aflorava em corpo sereno,
Cantando seus respingos d'alma pura...
Que vez por outra surgiam em encantos,
A iluminar minhas manhãs profundas de silêncio,
Recordando daqueles amores passados triviais...
Ah que saudades de teus beijos de brisa,
Quando passavas avoadas pelos meus quintais a contento,
Espalhando teus sabores e acenos,
Alegres contidos absolutos,
Que em risos ao dia floreciam,
Para deleite dos segredos das manhãs...

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