11 setembro 2010

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Muito se é
Muito pouco
Pouco de muita coisa sobra
Vende-se o nada
Aluga-se o tudo
Somos poucos
Um pouco em cada coisa
Não sabemos direito a força
Há forças nesse mundos
Imperiais
Magestosas
Hérois errantes
Destruidores de vilas
Conquistadores de impérios
Vigas em ciclo perpétuo
Construções em toda a parte
Em multiplos lugares
Errôneos, quase sorrateiramente
Fechados nunca

Quando muito se perde
Quando muito se ganha...
Quando tudo pede um pouco mais de calma
Compaixão, facilidade, acesso, caminhos
Pontes, estradas, rodovias
Metrôs, trens, aviões
Cidades, Municipios, Estados
Países, mundos, galáxias,
Universos...
Anos luz de distâncias
Desse martelar arterial
Bombeando o coração
Em forma elíptica
Através de toda a órbita que fingimos desconhecer completamente...

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