Depois da partida,
depois de tudo,
quando restarem lembranças puídas,
não chore o leite derramado
nem as palavras ditas.
Aceite a distância então intransponível.
Não arrependa-se
das porradas
que desferiu
gratuitamente.
Você não precisa disso.
Nem das lágrimas que causou
por ser pequena,
nem das desditas.
É tudo da vida,
dos desencontros
que você criou,
que inventou,
que fortaleceu,
que alicerçou.
Eu tento aprender a andar pela vida
de pés descalços,
jamais de salto alto,
e ando. Eu preciso.
Você, não!
Você está de parabéns,
é um colosso,
você é bárbara,
é um assombro.
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