18 dezembro 2010

"PERDIDAMENTE"

Eis como tudo entra de repente
pelas palavras e pelos gestos
impulsivamente

Eis como cai o pano do palco
num arrepio de verdade

E de súbito
a trama do drama
se torna real!

A história perdeu sentido
porque tudo começava
onde tu começavas
e em tudo eras o símbolo da minha história

Fez-se silêncio
no sino que tocava alegremente
em todas as aldeias do meu sangue

Agora apenas um rasto ou a memória
do imenso tamanho da saudade
que me habita... Perdidamente.

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