Deitado em meu leito de morte
Há meses sem nada escrever
Não cicatriza o meu corte
Navalha da "inacriaticvidade" do meu ser
Sinto que a vida irá esvair-se
Quando a inspiração acabar
Escutarei berros no ar
E tomará posse a mesmice.
Sinto toda pureza explodindo
O doce do mel foi-se à fel
Bocas banguelas sorrindo
Pintado de ocre o céu.
Sinto o poeta moribundo
Tentando achar no avesso do mundo
Sua força e vontade de viver.
Me acorde desse pensamento ruim
Que me veio em um estalo assim
Pesadelo que nunca irá ocorrer.
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