27 novembro 2010
Estrelas...de um céu escuro.
Estrela que urgem um futuro.
Tão louco e inconsequente,
Negro e indiferente.
Invioláveis nas nuvens que a encobrem,
miseráveis lástimas que as dissolvem.
Escorrendo lágrimas entre os ventos
afundando na terra eterno lamento.
Tão miserável seria, se a esperança trouxesse a agonia.
Dilaceramente envolvido, secretando o medo escondido.
Pedir-se-ia a lua que voltasse com seu fulgor.
Para esconder essa dor, em alguma constelação perdida.
E nesse céu profundo que insiste em tragar o dia,
mais uma vez, o céu choraria, lágrimas vazias.
Desse eterno dissabor.
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