
Sou presa no que sou caçada
A minha criatura não é freguês
Deste prato-mundo restrito
Vive no mundo
Das infinitas probabilidades
Não sou cega
Porque a criatura não tem olhos
Não sou manca
Porque a criatura não tem pernas
No mundo onde co-existo
Não sou porque não estou
Não vivo porque não morro
E, assim, sem fim...
E você não entenderá
Porque é doentio se matar tantas vezes
Para se salvar tantas vezes...
Repleta de bondade e interesse, uma vaidade.
Se eu decorar as minhas falas
Vou ser profeta de mim mesma
E eu não quero discípulos
Não quero ser mestra.
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