
A casa já não está arrumada
como outrora.
Agora,
privada de mastros...
Os ratos róiem as dúvidas e os trapos
entre apodrecidos degraus
Também a cama está
desfeita em cruz
sepultada no silêncio
estridente
da tua falsa bandeira
Consumiram-se os astros
e os sonhos
numa ribeira sem nascente
e
as janelas foram aprisionadas
na luz irisdicente
da tua ausência
sendo agora refúgio
de aves cegas,
feridas e sem asas
Nenhum comentário:
Postar um comentário