20 setembro 2009

Iluminada



Que gosto é esse que fica em minha boca
Quando sei de tua intimidade?
Que prazer é esse que me sacode inteira
Quando sou sugada por sua boca quente?

Vou em êxtase para o fundo de tua cama.
Abro minhas portas para recebê-lo
Entrego-me até desfibrilar meu coração.

É nesse céu de nuvens que me encontro,
Num remanso calmo que torna tempestade.
Chove em minhas coxas uma água salgada.
Roças seu dorso liso em meu ventre afoito
E sou consumida desmaiando em ti,
Toda iluminada


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