Que gosto é esse que fica em minha boca Quando sei de tua intimidade? Que prazer é esse que me sacode inteira Quando sou sugada por sua boca quente?
Vou em êxtase para o fundo de tua cama. Abro minhas portas para recebê-lo Entrego-me até desfibrilar meu coração.
É nesse céu de nuvens que me encontro, Num remanso calmo que torna tempestade. Chove em minhas coxas uma água salgada. Roças seu dorso liso em meu ventre afoito E sou consumida desmaiando em ti, Toda iluminada
Arquiteta que se descobriu com esclerose múltipla cujas sequelas a levaram a assumir as 4 rodas da cadeira como sua forma de mobilidade e locomoção. Isso abreviou minha atividade profissional e me aposentei em 2004. Mas essas mudanças limitaram minhas ações por um tempo, que já passou. Hoje participo de uma ONG para lesados medulares (cadeirantes como eu) - a LEME - que me possibilita participar do Conselho Municipal de Pessoas com Deficiência e também do Conselho Municipal de Assistência Social.
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