27 maio 2009





De vez em quando, eu me arriscava a te esquecer
e quanto mais tentava, menos eu esquecia!
Como um menino, tentando esvaziar o mar
com um pequeno balde, jogando a água na areia!
Quanto mais eu desviava o pensamento, para dissimular
mais eu via o teu sorriso na transparência do vento, a soprar!
Então eu fechava os olhos, me fazendo lembrar
de coisas que nunca aconteceram, em nenhum momento
como quando eu pedi uma cigana, para gravar
o teu nome na palma da minha mão
mas ela disse que não, pois ele já estava lá
embaraçando a linha do meu coração!
E quando eu abria os olhos, eu ainda te via
em qualquer direção que eu olhava, o dia inteiro!
Já vai para o segundo janeiro, em que eu fico assim
me sentindo um pudim, esquecido na geladeira!
Ou ainda um piromaníaco pinguim
tentando feito um louco incendiar a geleira...




Roberto

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