A escuridão não me deixa caminhar Ir tão longe que perde aos olhos Olhos que não secam Passam noites afogados E os dias escondidos Escondidos nos sorrisos que não existem Tento correr Tento fugir Não posso Dou a cara à tapa Dou o corpo aos murros Doo os lábios aos beijos Fujo da multidão Mergulho em mim, encontro o nada Tento sonhar, quero viver Inalar Respirar felicidade Aspirando liberdade Sinto os bons ventos A cor da água E o cheiro doce Faço-me luz.
Arquiteta que se descobriu com esclerose múltipla cujas sequelas a levaram a assumir as 4 rodas da cadeira como sua forma de mobilidade e locomoção. Isso abreviou minha atividade profissional e me aposentei em 2004. Mas essas mudanças limitaram minhas ações por um tempo, que já passou. Hoje participo de uma ONG para lesados medulares (cadeirantes como eu) - a LEME - que me possibilita participar do Conselho Municipal de Pessoas com Deficiência e também do Conselho Municipal de Assistência Social.
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