06 dezembro 2009

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Paradoxos diversos...
Neste mapa de olhares,
Segredavam dizeres,
Cândidos pomares de frutas meigas,
Servidas ao cair da tarde,
Entre beijos e confidências,
Porquanto o céu vestia-se de crepúsculo,
Num tom avermelhado escuro,
Trazendo em colo a lua,
Meio tímida encoberto por nuvens,
Que refletia nossos corpos,
Meio nus deitados estirados complacentes,
Somente bebendo o luar e suas magias,
Vivendo todo o infinito segundo,
Que nos tragava docemente,
Por devaneios de risos primaveris,
Fazendo florescer em nossas mentes,
A púrpura razão do amor ocasional,
Que tão felizes buscávamos,
Na paradoxal rotina de nossos viveres...

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