23 outubro 2010

.




Meros aspectos de obtusa formalidade
Semeavam os acordes da mediocridade,
Predominantemente aquém aos sabores da maioria,
Que invariavelmente sobrevivem com seus restos fétidos,
Pelos becos e calçadas nas periferias das cidades grandes...

Onde estás você?que não vejo, não encontro, só imagino,
Mil faces, mil gestos, um só olhar carinhoso,
Te amo com o amor que possuo, minhas meras palavras...
Assim vivo,
Vejo o caos das ruas esburacadas, mal feitas,
Vejo a natureza podada, assassinada, ceifada...
Vejo prédios gigantescos, brutais, colossais sendo erguidos,
Ainda sinto você...
Nas páginas do meu diário,
Quando lhe dedico uma poesia,
Mesmo sem rima, mesmo sem nexo e você gosta...
Assim sinto você,
Em cada segundo, em cada momento,
Como se estivesse sempre por perto,
Como se estivesse dentro de mim...
Como sinto você,
Seus olhares de suave fragrância,
Sua pele de infinita leveza,
Sua amizade de rara beleza...

Meras palavras ditas a esmo pelos ventos,
Invadem o crepúsculo dos olhares pequenos,
Causando no interior profundo de suas humildes convicções,
Um mar de dúvidas e interrogações,
Capaz de fazer emergir a partir deste momento,
UM PENSAMENTO...

Nenhum comentário: