31 outubro 2010
23 outubro 2010
:

Há um lugar mágico
e estive lá
Um lugar onde o ar tem gosto de viver
Viver de amores pelo outro
Pelo novo que acabou de perceber
Abri-me à luz
Encontrei-me em sorrisos
Permiti-me à queda
Encontrei abrigo
Há um lugar único
Que tornou-me forte
Vi a lua afogada em tanto brilho
Que abraçou-me em forma de música
Aquele som que sonhei acordada
Fez-me flutuar
Perseguir meus medos
E curou-me a dor
Até esqueci o que queria esquecer
Deu-me paz
Dai-me mais
Há um lugar em que ser simples fez-me feliz
Fez-me eu
Há um lugar mágico
Que filtra sonhos
Ele existe
Estive lá.
e estive lá
Um lugar onde o ar tem gosto de viver
Viver de amores pelo outro
Pelo novo que acabou de perceber
Abri-me à luz
Encontrei-me em sorrisos
Permiti-me à queda
Encontrei abrigo
Há um lugar único
Que tornou-me forte
Vi a lua afogada em tanto brilho
Que abraçou-me em forma de música
Aquele som que sonhei acordada
Fez-me flutuar
Perseguir meus medos
E curou-me a dor
Até esqueci o que queria esquecer
Deu-me paz
Dai-me mais
Há um lugar em que ser simples fez-me feliz
Fez-me eu
Há um lugar mágico
Que filtra sonhos
Ele existe
Estive lá.
...
..

Num beco qualquer das ilusões,
Ordinários sujos breus,
Cantavam hinos de alegria,
Enquanto cortavam cabeças,
De míseros quaisquer moribundos,
Destes que se vê pelas ruas,
Bêbados doutores dos submundos,
Que até achavam engraçado,
Os cretinos brincando de matar,
Sempre no entardecer do dia,
E ainda apostavam...
-aquele vai gritar....eu pago dez....
E o sujeito não gritou, nem um ai...nada...
Um completo silêncio....
Um mesclado de cólera e estupidez tomou-lhe a mente,
-vou recuperar...disse,
Perdeu as calças...a casa....a mulher...
Por fim vagava pelos becos,
Se ter muito o que fazer...
Lá do fim do salão um sujeito gritou:
-esse não vai gritar...pago vinte por um....
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA...
Ordinários sujos breus,
Cantavam hinos de alegria,
Enquanto cortavam cabeças,
De míseros quaisquer moribundos,
Destes que se vê pelas ruas,
Bêbados doutores dos submundos,
Que até achavam engraçado,
Os cretinos brincando de matar,
Sempre no entardecer do dia,
E ainda apostavam...
-aquele vai gritar....eu pago dez....
E o sujeito não gritou, nem um ai...nada...
Um completo silêncio....
Um mesclado de cólera e estupidez tomou-lhe a mente,
-vou recuperar...disse,
Perdeu as calças...a casa....a mulher...
Por fim vagava pelos becos,
Se ter muito o que fazer...
Lá do fim do salão um sujeito gritou:
-esse não vai gritar...pago vinte por um....
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA...
SÓ MAIS UM SER

Dou mais uma chance a razão
Saindo do meu refúgio careta
Vago na galáxia dos incertos
Sem querer povoar nenhum planeta
Me lembro de uma época remota
Uma casca de ovo inquebrável
Por dentro um grande tesouro
Por fora muro branco sem porta
Sinto grande aperto no peito
Respeito o meu modo de ser
No culto a beleza, piso com despeito
Uma rosa, espinho do mal querer
Com singela venda de fogo
Fico cego, quente e vaidoso
Quando toca-me quebrando a casca
Me forma um homem de um feto formoso
Muito além de mais tudo
Obtuso, convexo e concreto
Um vampiro banguela na boca do mundo
Um ser feliz, alegre e incompleto
Saindo do meu refúgio careta
Vago na galáxia dos incertos
Sem querer povoar nenhum planeta
Me lembro de uma época remota
Uma casca de ovo inquebrável
Por dentro um grande tesouro
Por fora muro branco sem porta
Sinto grande aperto no peito
Respeito o meu modo de ser
No culto a beleza, piso com despeito
Uma rosa, espinho do mal querer
Com singela venda de fogo
Fico cego, quente e vaidoso
Quando toca-me quebrando a casca
Me forma um homem de um feto formoso
Muito além de mais tudo
Obtuso, convexo e concreto
Um vampiro banguela na boca do mundo
Um ser feliz, alegre e incompleto
.
Terra
Eu permaneço no ar gelado e telúrico
Desse Universo denso e infinito.
Pairo no hálito de Deus
Que me olha como uma raridade complexa.
Sou a preciosidade mais bem elaborada
De sua sala de criação.
Tenho a mais sutil perseverança de seu sonho,
O que Ele tinha de mais profundo
Em seu pensamento.
Sou a estrela nova,
Aquela que guardará a porta que emerge
O oásis solar, o decantado suspiro divino,
O reflexo da Criação sublime.
Sou o centro de tudo que se encontra
Sob o olho atravessador de moléculas
Dessa divindade.
Sei que estou coberta pelo radiante
Amor cristalizado desse ser celestial.
Apenas me inquieto quando
Ele me diz sua revelação cósmica mais secreta.
Como num sonho de atmosfera radiante,
Ele me sopra gases hipnóticos
E diz com aquele olhar de pai amoroso:
Eu te fiz única.
.

Meros aspectos de obtusa formalidade
Semeavam os acordes da mediocridade,
Predominantemente aquém aos sabores da maioria,
Que invariavelmente sobrevivem com seus restos fétidos,
Pelos becos e calçadas nas periferias das cidades grandes...
Onde estás você?que não vejo, não encontro, só imagino,
Mil faces, mil gestos, um só olhar carinhoso,
Te amo com o amor que possuo, minhas meras palavras...
Assim vivo,
Vejo o caos das ruas esburacadas, mal feitas,
Vejo a natureza podada, assassinada, ceifada...
Vejo prédios gigantescos, brutais, colossais sendo erguidos,
Ainda sinto você...
Nas páginas do meu diário,
Quando lhe dedico uma poesia,
Mesmo sem rima, mesmo sem nexo e você gosta...
Assim sinto você,
Em cada segundo, em cada momento,
Como se estivesse sempre por perto,
Como se estivesse dentro de mim...
Como sinto você,
Seus olhares de suave fragrância,
Sua pele de infinita leveza,
Sua amizade de rara beleza...
Meras palavras ditas a esmo pelos ventos,
Invadem o crepúsculo dos olhares pequenos,
Causando no interior profundo de suas humildes convicções,
Um mar de dúvidas e interrogações,
Capaz de fazer emergir a partir deste momento,
UM PENSAMENTO...
Predominantemente aquém aos sabores da maioria,
Que invariavelmente sobrevivem com seus restos fétidos,
Pelos becos e calçadas nas periferias das cidades grandes...
Onde estás você?que não vejo, não encontro, só imagino,
Mil faces, mil gestos, um só olhar carinhoso,
Te amo com o amor que possuo, minhas meras palavras...
Assim vivo,
Vejo o caos das ruas esburacadas, mal feitas,
Vejo a natureza podada, assassinada, ceifada...
Vejo prédios gigantescos, brutais, colossais sendo erguidos,
Ainda sinto você...
Nas páginas do meu diário,
Quando lhe dedico uma poesia,
Mesmo sem rima, mesmo sem nexo e você gosta...
Assim sinto você,
Em cada segundo, em cada momento,
Como se estivesse sempre por perto,
Como se estivesse dentro de mim...
Como sinto você,
Seus olhares de suave fragrância,
Sua pele de infinita leveza,
Sua amizade de rara beleza...
Meras palavras ditas a esmo pelos ventos,
Invadem o crepúsculo dos olhares pequenos,
Causando no interior profundo de suas humildes convicções,
Um mar de dúvidas e interrogações,
Capaz de fazer emergir a partir deste momento,
UM PENSAMENTO...
A vida exaurida.

Não é brincadeira,
é insana labuta e orquídeas,
é suco de uva e bolinhos
de chuva,
reflexões após o jantar.
Saídas de pronto
à francesa,
nas sextas
legumes na mesa.
Café e adoçante,
jornais e revistas,
fanzines e o banho.
Não é brincadeira arrastar a cadeira
pro canto,
vestir-se de abril,
votar no vazio.
Não é brincadeira viver
um momento perdido,
olhar o relógio e correr
exaurido
e subir as escadas aos pulos.
Não é brincadeira morrer
no minuto seguinte
gritando socorro
pro guarda da esquina.
A vida é um baile de máscaras,
eterno retorno
de víscera exposta.
Qualquer que respire
o colosso
aguarde sem choro
a chibata temida.
A vida é de morte - é um circo - de abate e de corte
rondando as alcovas,
velando por nós.
é insana labuta e orquídeas,
é suco de uva e bolinhos
de chuva,
reflexões após o jantar.
Saídas de pronto
à francesa,
nas sextas
legumes na mesa.
Café e adoçante,
jornais e revistas,
fanzines e o banho.
Não é brincadeira arrastar a cadeira
pro canto,
vestir-se de abril,
votar no vazio.
Não é brincadeira viver
um momento perdido,
olhar o relógio e correr
exaurido
e subir as escadas aos pulos.
Não é brincadeira morrer
no minuto seguinte
gritando socorro
pro guarda da esquina.
A vida é um baile de máscaras,
eterno retorno
de víscera exposta.
Qualquer que respire
o colosso
aguarde sem choro
a chibata temida.
A vida é de morte - é um circo - de abate e de corte
rondando as alcovas,
velando por nós.
Singelez
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