29 setembro 2011

Sem título


As lágrimas no meu rosto
Vertem como a chuva
Inundando o corpo
E nos olhos a água turva
Escorre pela pele
Fria e insuportável
Dilacerando a mente
Mortificação inevitável
Que sente e sente
Serei um ser irretratável
A viver nesse dilema freqüente?
Maldita culpa que fere
Que arrasa o ser
E me engana sempre
Sofrer horrores inconcebíveis
E ainda seguir em frente


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