08 novembro 2009

"CANTICO DO AMOR AUSENTE"



Como as cordas do meu violino sem música
vibras em todas as aldeias do meu sangue
onde tudo começa e onde tudo acaba
e tu, ainda circulas como um barco
por vezes sem rumo e sem vela

Te fizeste raíz e tronco
na terra árida por alvorecer
onde semeaste rosas,
girassóis e verdes Eras
e na alta chaminé
ateaste o lume e o fumo
duma fogueira ardente
de primaveras
que o Outono teima
em fazer acontecer.

Quisera recuperar o fogo
e as alegrias de outros momentos
e de novo te esperar na janela
que em Junho se abria de par em par
para contigo sonhar as fantasias
que como um jogo
sempre tinhas para contar

Quisera recuperar todas as notas
desse meu violino esquecido
a emoção e o Hino da Alegria

como celebração de nosso destino
.

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